Tina Turner, junto com Grace Jones em Conan, foi uma das primeiras grandes referências estéticas da minha vida…com o tempo, conhecendo mais dela, entendendo a natureza do seu relacionamento com Ike Turner, da sua libertação, do auge do seu sucesso, que veio no caminho da superação, rumo aos 50 anos, também se tornou uma referência de mulher pra mim.
E justamente agora, perder uma das minhas primeiras também é perder um pouco do meu chão, do meu fundamento…se por um lado é me sentir um pouco mais só, por toda essa energia que nos deixou e se fez presente na minha vida, em nossas vidas, sob tantas circunstâncias diferentes – seja na estética, cinema, moda, música, enfim…na vida – por outro lado é pensar que Tina foi apenas ocupar o lugar destinado a mulheres como ela: junto às estrelas. E é entre elas que vamos seguir lembrando de te buscar quando precisarmos lembrar de tudo o que podemos ser, superar e conquistar. Vá com Deus, rainha! Que sempre estará presente em nós e entre nós…
A foto acima não é da Tina Turner, mas sim da atriz Nkeki Obi-Melekwe @nkekio, que interpreta a artista no musical que leva seu nome, e estreou em 7 de abril de 2018, no Aldwych Theatre, em Londres, e em 7 de novembro de 2019 na Broadway.
É uma arte que me faz sentir todo o espírito, brilho e magnificência de Tina, por dentro e por fora, e que representa toda a potência do seu legado pra gente, ilustrando exatamente o que coloquei anteriormente: é sobre quem somos e sobre até onde podemos chegar… é sobre os caminhos que ela abriu para que tantas outras pudessem percorrer. E ela chegou lá! Que atriz, Nkeki…que.atriz.
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